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Coleções demais Invertebrados

As coleções de invertebrados abrigam os artrópodos das Classes Arachnida (aranhas, opiliões, escorpiões e outras ordens menores), Myriapoda (quilópodos e diplópodos) e Crustacea (carangueijos, camarões e outros grupos), além de outros filos de animais invertebrados.. Todas estas coleções estão atualmente consolidadas em um espaço recentemente construído, sendo a quase totalidade do acervo acondicionada em via líquida (etanol). Material em via seca, como no caso de conchas de moluscos e lâminas montadas, também pertence a estas coleções e é acondicionado em uma sala adjacente ao salão de armazenagem das coleções principais.

 A coleção de Aracnídeos do MPEG compreende nove sub-coleções que correspondem às ordens recentes da Classe Arachnida com representatividade na Amazônia. Trata-se de uma coleção relativamente recente no Museu, sendo seus espécimes mais antigos coletados na década de 70, a maioria dos quais provenientes de coletas ocasionais na região da Serra dos Carajás. O esforço de amostragem de aracnídeos foi intensificado a partir do ano 2000, com a aplicação de protocolos estruturados que permitem o registro dos eventos de coleta em termos de unidades amostrais. A relevância científica da coleção tem aumentado desde então, com a ampliação da cobertura geográfica das amostras disponíveis e com o incremento da representatividade taxonômica do acervo.  A coleção vem sendo utilizada como fonte de material para inúmeras revisões taxonômicas e já pode ser considerada a principal coleção de referência em aracnídeos da Amazônia Brasileira. Grande parte do material tombado está atualmente sob empréstimo à especialistas, o que denota o intenso uso que a comunidade científica vem fazendo da mesma. No momento, a coleção dispõem de 492 espécimes tipo (entre holótipos, parátipos e neótipos) referentes à 182 espécies.

Os miriápodes são representados principalmente com registros de Diplopoda (piolhos-de-cobra), sendo que os Quilópodes (lacrais e centopeias) possuem um número menor de registros. A disponibilidade de informações taxonômicas e biogeográficas sobre esses animais na Amazônia Brasileira deverá aumentar com a continuidade das amostragens e o processamento de material coletado mas ainda não incorporado a estes acervos.  

A coleção Carcinológica conta com mais de 1.500 registros, contabilizando mais de 10.000 espécimes, os quais foram informatizados nos últimos anos. A maioria das espécies identificadas são de crustáceos amazônicos, principalmente de camarões Caridea e caranguejos Brachyura e contém três parátipos. Esta coleção tem como particularidade o grande número de registros para ambientes estuarianos, principalmente do nordeste do Pará. Mais recentemente, tem sido incluído no acervo grupos microcrustáceos, principalmente cladóceros e copépodos.

A coleção de Invertebrados não Arthropoda incluía até o ano de 2009 apenas os acervos de Plathyhelminthes e Mollusca, porém nos últimos anos o Museu Goeldi tem criado outros acervos, face tanto a demanda como fiel depositário de trabalhos de monitoramento ambiental como também com o depósito de vouchers de pesquisa ou de espécimes tipo decorrentes de novas descrições taxonômicas. Os dados já foram informatizados, com maior número de registros para moluscos, com exemplares provenientes de ambientes dulcícolas e marinhos amazônicos. Possuem também material ainda não tombado aguardando processamento. Esse acervo já conta com mais de 200 espécimes tipos (29 holótipos, 12 alótipos e 165 parátipos). Os acervos são subdivididos em: Acanthocephala, Annelida, Cnidaria, Ctenophora, Echinodermata, Mollusca, Nematoda, Nemertea, Onychophora, Plathyhelminthes, Porifera, Rotifera e Tardigrada.

Acervo

Coleção Arachnida


Coleção Carcinológica


Coleção Invertebrados Não-artropodos


Curadorias:

Aracnologia e Miriápodos: Alexandre B. Bonaldo (bonaldo@museu-goeldi.br)

Carcinológica e Invertebrados não-artrópodos: Cleverson R. M. Santos (crsantos@museu-goeldi.br)