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Agência de Notícias

100 projetos de iniciação científica no Museu Goeldi

Iniciando nessa segunda-feira (2/6), o Seminário do Programa Institucional de Iniciação Científica do MPEG acontece na primeira semana de junho e apresenta um panorama de como a instituição forma a nova geração de pesquisadores
publicado: 30/05/2014 11h45, última modificação: 28/08/2017 16h08

Agência Museu Goeldi – Eles estudam os processos geológicos, ecológicos, as plantas, os animais, as culturas e os modos de vida do passado e do presente, a aplicação de novas tecnologias na informatização de coleções, alternativas de educação em diferentes contextos, e até mesmo as relações que se formam entre sociedade e museus. Estudantes de graduação vinculados a diferentes cursos e universidades, os bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Museu Paraense Emílio Goeldi são os destaques da agenda institucional entre os dias 2 e 6 de junho.

Financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o PIBIC é uma estratégia bem sucedida para fortalecer a pesquisa na graduação. No Museu Goeldi, todos os alunos que recebem uma bolsa são inseridos em grupos de pesquisa. Dentro desse grupo, o graduando recebe orientação e desenvolve um projeto de estudo. O resultado dessa pesquisa é que será apresentado no Seminário PIBIC.

PIBIC e o diferencial no Goeldi – – De acordo com o presidente do comitê interno do Programa no MPEG, Wolmar Benjamin Wosiacki, o PIBIC contribui na formação de recursos humanos, aumentando o número de pessoas envolvidas com ciência e no crescimento científico institucional. “Propiciamos aos alunos de graduação uma noção completa do trabalho científico, desde a elaboração da ideia, busca bibliográfica, projeto, coleta de dados, análise dos dados, interpretação, redação do artigo, submissão do artigo, e, por fim, a publicação”, completou Wolmar. O incremento de publicações científicas é um dos objetivos do programa.

Para Wolmar, o principal diferencial do PIBIC no Museu Goeldi é o fato de ser uma instituição de pesquisa multidisciplinar, que lida com áreas como Antropologia, Arqueologia, Zoologia, Botânica, Ecologia, Paleontologia e Geologia, contando ainda com acervos científicos de todos esses campos. É uma característica que torna o Museu Goeldi uma instituição expoente no Brasil. Aqui, “há dezenas de pesquisadores atuando nos mais diversos projetos, envolvendo institutos de pesquisa e universidades nacionais e do exterior”, frisa o presidente do comitê PIBIC/MPEG.

Programação – O XXII Seminário de Iniciação Científica – PIBIC/MPEG tem como tema "Novos rumos na compreensão da Amazônia: a integração das Ciências Naturais e Humanas". A programação do evento começará com uma palestra do Dr. Eduardo Santos (Universidade Federal do Pará), relacionando a transmissão das características biológicas de geração para geração e o estudo das línguas na reconstrução da história e evolução de povos indígenas na América do Sul. O evento inicia no dia 2 de junho, às 14h30.

A exposição dos trabalhos científicos dos bolsistas PIBIC/MPEG inicia na segunda (2) com a 1ª sessão dedicada a “Ciências da Terra e Ecologia”. A pesquisadora  Cristine B. do Amarante (MPEG) será a coordenadora da sessão e a avaliação será feita por Alex Vladimir Krusche, da Universidade de São Paulo (USP). Serão 24 trabalhos ao todo, 19 apresentações e 5 painéis.

Na 3ª feira (3), às 14:45, inicia a sessão “Sistemática e ecologia animal”, sob a coordenação de Wolmar Wosiacki(MPEG) e avaliada por Oscar Akio Shibatta, da Universidade Estadual de Londrina. Serão 31 trabalhos de classificação dos animais e suas interações com o ambiente: 22 apresentações e 9 painéis.

A classificação dos vegetais e dos fungos, os estudos das formas e anatomia desses seres, além da conservação e manejo de espécies botânicas é a temática da terceira sessão, que começa na quarta-feira (4), a partir das 15h30. A coordenação será por conta de Márlia Coelho Ferreira (MPEG) e a avaliação será deita por Viviane Stern da Fonseca Kruel, do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Serão 21 trabalhos: 18 apresentações e 3 painéis.

“Comunicação e extensão” é a quarta sessão, iniciada na quinta-feira (5), a partir das 14h30, coordenada por Maria Emília da Cruz Sales e avaliada por Joice Santos, ambas do MPEG, com 4 apresentações. A última sessão dessa tarde será a dos estudos realizados no âmbito da Coordenação de Pesquisa e Pós-Graduação, que apresentará 6 trabalhos (4 apresentações orais e 2 painéis). A sessão será coordenada por Marlúcia Bonifácio Martins (MPEG) e também avaliada por Joice Santos.

Para finalizar o Seminário, a sexta sessão tem como tema a “Antropologia e Arqueologia” e será coordenada pela arqueóloga Helena Pinto Lima e pela linguista Cândida Barros (ambas do MPEG). A avaliação dos 17 trabalhos (16 apresentações e um painel) será feita pela Profª Maria Helena Ortolan, da Universidade Federal do Amazonas e Diretora do Museu Amazônico, Manaus (AM).

Veja a programação completa aqui.

Serviço – XXII Seminário de Iniciação Científica – PIBIC

De 2 a 6 de junho de 2014-05-27

Local: Auditório Paulo Cavalcante - Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio, Av. Perimetral, 1901, Terra Firme, Belém, Pará.

Evento aberto ao público com entrada franca.

Texto: Alice Martins Morais