Você está aqui: Página Inicial > Notícias > “A história contada na Pedra – a arte rupestre na Amazônia” concorre ao prêmio de Melhor Selo de 2013
conteúdo

Agência de Notícias

“A história contada na Pedra – a arte rupestre na Amazônia” concorre ao prêmio de Melhor Selo de 2013

publicado: 10/09/2014 16h45, última modificação: 28/09/2017 11h42

Agência Museu Goeldi - O selo postal “A história contada na Pedra - a arte rupestre na Amazônia”, proposto pela arqueóloga do Museu Goeldi, Edithe Pereira, com arte gráfica do aquarelista e arquiteto Mario Baratta, está concorrendo ao título de Melhor Selo do Ano de 2013, num concurso promovido pelos Correios.

A votação virtual já iniciou e segue até o dia 12 de setembro por meio do site da instituição. Os vencedores receberão o Troféu Olho de Boi. Vinte e cinco selos concorrem nas categorias “voto popular” e “arte filatélica” - o proposto pela pesquisadora do Museu Goeldi é o de número 15. A divulgação do resultado está prevista para o próximo dia 30.

O selo é um dos frutos do projeto “Arte Rupestre de Monte Alegre: Difusão e memória do patrimônio arqueológico”, que tem o objetivo de investigar e divulgar o patrimônio arqueológico da Amazônia. A imagem ilustrada no selo é a reprodução de um desenho feito na superfície de uma rocha localizada na Serra da Lua, um dos 20 sítios com arte rupestre localizados no Parque Estadual Monte Alegre, situado no município paraense de Monte Alegre, na região do Baixo Amazonas.

Arte Rupestre – “A diversidade das culturas no mundo se reflete na arte rupestre”, diz Edithe Pereira em seu livro “Arte rupestre de Monte Alegre”, no qual destaca a importância de se conhecer diversas culturas por meio de imagens do passado. Para a pesquisadora, a divulgação da pesquisa deve acontecer por vários caminhos, não apenas no mundo acadêmico. Ela deve atingir vários eixos da sociedade. “Sempre que posso tento divulgar a pesquisa para diversos outros segmentos, e o selo é uma forma de levar as pesquisas da Amazônia para todo lugar do mundo”, afirma.

O selo foi originalmente lançado em 2013 em uma emissão especial da Agência Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT), que buscava reconhecer a relevância dos registros de populações antigas na Amazônia.

Texto: Mayara Maciel