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Acordo internacional por uma Amazônia sustentável

Na última terça-feira (31), Museu Emílio Goeldi, Universidade Federal Rural da Amazônia, Universidade Federal do Pará, Universidade de Oslo e a empresa Norsk Hydro renovaram por mais cinco anos acordo firmado em 2013 com o objetivo de incentivar e produzir pesquisas voltadas para o desenvolvimento sustentável da região amazônica
publicado: 01/11/2017 17h00, última modificação: 10/11/2017 12h18

Agência Museu Goeldi – Um dos grandes investidores do Fundo Amazônia, a Noruega é um país com uma política avançada na área do meio ambiente. Desde 2013, uma parceria firmada entre instituições de pesquisa e os setores público e privado tanto do Brasil quanto da Noruega resultou na criação do Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC). Na última terça-feira (31), no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, foi renovado, pelos próximos cinco anos, esse acordo de cooperação que envolve Museu Emílio Goeldi (MPEG), Universidade Federal do Pará (UFPA), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidade de Oslo (Noruega) e a empresa Norsk Hydro.

Dirigentes da UFPA, Museu Goeldi, Hydro, UFRA e Universidade de OsloAtualmente estão sendo desenvolvidos no consórcio 14 projetos de pesquisa distribuídos em três eixos temáticos: pesquisa e monitoramento de biodiversidade em áreas de mineração; fluxos de gases de efeito estufa e de carbono relacionados às operações de mineração; restauração de florestas tropicais, incluindo restauração da biodiversidade e de solos florestais.

Todos os projetos são executados de forma interinstitucional. Pelo menos três membros do BRC devem integrar a equipe que desenvolve as pesquisas, tendo uma instituição coordenadora que assume as responsabilidades técnica, científica e administrativa. Com o Museu Goeldi à frente, estão previstos dois projetos que devem se dedicar ao estudo da diversidade entomológica e das interações biológicas da Amazônia.

BRC – Fundado a partir de acordo assinado em 2013, o Consórcio de Pesquisa em Biodiversidade Brasil-Noruega (BRC) foi criado com o objetivo de compreender a biodiversidade da Amazônia, o impacto das mudanças climáticas na região e os desafios para a sua preservação. O consórcio reúne instituições de pesquisa e da indústria voltadas para a produção de conhecimento e para a construção de uma sociedade sustentável.

Além da recuperação de áreas degradadas com técnicas de reflorestamento, a parceria também desenvolve o mapeamento da fauna e flora da região. Desde 2013, duas espécies novas de insetos e três novas ocorrências de fungos foram registradas na Amazônia. Mais de 100 profissionais participam do convênio, entre doutores, mestrandos, estudantes de graduação e técnicos. Ao todo, cinco dissertações de mestrado já foram concluídas e outras 22 pesquisas devem ser publicadas ainda este ano.