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Destaque Amazônia: dicionário em Língua Geral de 1756 é objeto de estudo
Agência Museu Goeldi - Se hoje o português é a língua mais falada da Amazônia, no período colonial, indígenas, portugueses, negros e mestiços se comunicavam através da Língua Geral ou Nheengatu. Difundida pelos missionários, ela é de origem Tupi e baseada na língua dos Tupinambá, o primeiro povo que teve contato com os colonizadores. A Língua Geral foi usada até meados do século XIX, quando o português já era obrigatório.
Recentemente, foi encontrado um dicionário Língua Geral-Português/Português-Língua Geral de 1756, na Alemanha, redigido por um missionário alemão ainda não identificado. O manuscrito mostra a evolução da aprendizagem na Língua Geral e foi transcrito pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) para estudos posteriores. Este é um dos assuntos da edição especial do Destaque Amazônia.