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Agência de Notícias

Destaque Amazônia: dicionário em Língua Geral de 1756 é objeto de estudo

O manuscrito, até então inédito, será lançado em 2015 pelo Museu Goeldi
publicado: 31/07/2014 10h30, última modificação: 25/09/2017 14h18

Agência Museu Goeldi - Se hoje o português é a língua mais falada da Amazônia, no período colonial, indígenas, portugueses, negros e mestiços se comunicavam através da Língua Geral ou Nheengatu. Difundida pelos missionários, ela é de origem Tupi e baseada na língua dos Tupinambá, o primeiro povo que teve contato com os colonizadores. A Língua Geral foi usada até meados do século XIX, quando o português já era obrigatório.

Recentemente, foi encontrado um dicionário Língua Geral-Português/Português-Língua Geral de 1756, na Alemanha, redigido por um missionário alemão ainda não identificado. O manuscrito  mostra a evolução da aprendizagem na Língua Geral e foi transcrito pelo Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) para estudos posteriores. Este é um dos assuntos da edição especial do Destaque Amazônia.