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Herança em exposição

publicado: 09/05/2013 16h30, última modificação: 13/08/2017 10h48

Agência Museu Goeldi - A arte rupestre representa manifestação ou expressão gráfica através de desenhos gravados ou pintados sobre rochas. Prática comum entre povos ancestrais, esse tipo de registro encontra inúmeras ocorrências na região amazônica.


Do conceito à variedade de estilos, uma exposição especialmente concebida pela equipe da Coordenação de Museologia do Museu Paraense Emilio Goeldi, em Belém, será aberta no dia 16 de maio de 2013, às 19 horas, no Prédio da Rocinha.

Com curadoria de Edithe Pereira, a mostra apresentará as inúmeras facetas da arte rupestre desde o conceito, a história, até o seu valor de registro ancestral.

Arte rupestre no Pará - Os arqueólogos identificaram no Pará o que denominam de “tradição de gravuras” – conjunto de sítios que apresentam figuras gravadas com características parecidas. A Tradição Amazônia, como é conhecida, se estende em áreas da margem esquerda do rio Amazonas, no noroeste paraense. 

Com tema principal dedicado à figura humana, as pinturas também abordam outros temas. Entre os sítios onde são encontradas essas pinturas se destacam as serras da região de Monte Alegre, onde está a Gruta do Pilão ou da Pedra Pintada, com algumas das obras mais antigas do Brasil, de mais de dez mil anos.

A exposição montada no Museu Goeldi, em Belém, em maio de 2013, é parte da programação da Semana Nacional de Museus, realizada anualmente pelo Ministério da Cultura.
Livros para todas as idades - Para gente grande e gente pequena, o projeto desenvolvido pelo Museu Goeldi na região de Monte Alegre procura atender a diversidade de públicos.
O livro “A Arte Rupestre de Monte Alegre”, da arqueóloga Edithe Pereira, dedicado a arte rupestre de Monte Alegre, é voltado para os adultos. 

Já Itaí, a carinha-pintada é volume de autoria do escritor Juraci Siqueira com ilustrações de Mario Baratta. 

“O livro infantil atinge um componente da população – as crianças – que é fundamental para a construção de uma nova mentalidade em relação ao patrimônio arqueológico, em particular à arte rupestre”, diz a Coordenadora da iniciativa, Edithe Pereira.

 

Texto: Jimena Felipe Beltrão