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Agência de Notícias

Palestra - A criação do Mosaico Gurupi: avanços e desafios

publicado: 10/06/2019 10h00, última modificação: 17/06/2019 10h47

12 de junho | 15h

Tema: A criação do Mosaico Gurupi: avanços e desafios.

Palestrantes: Dra. Marlucia Bonifácio Martins (Museu Paraense Emílio Goeldi), Dr. Louis Forline (Universidade de Nevada-Reno) e Dra. Cláudia Lopez (Museu Paraense Emílio Goeldi.

Resumo: Um mosaico tem como objetivo unir esforços com o propósito de promover a gestão integrada de áreas protegidas. No caso do Mosaico Gurupi, estes esforços ocorrem entre órgãos governamentais, organizações não-governamentais e a sociedade civil, povos indígenas, instituições de ensino e pesquisa, e outros. As áreas protegidas - unidades de conservação, terras indígenas e territórios quilombolas - são delimitadas para o cuidado e a garantia da sobrevivência e manutenção da natureza e dos povos tradicionais. A ideia de criar um Mosaico de áreas protegidas, incluindo a Rebio Gurupi e seis Terras Indígenas (nos estados do Pará e Maranhão), é importante porque contribui para fortalecer processos organizativos que tanto a Rebio Gurupi quanto os povos indígenas Awa Guajá, Guajajara, Ka’apor e Tembé já vinham realizando de forma autônoma, porém isolada, em cada um dos seus territórios. Além disso, parceiros da Rebio e dos povos indígenas podem se juntar a eles. Esses processos vêm acontecendo em termos de proteção territorial e de luta contra a exploração ilegal de recursos florestais. O mosaico vai consolidar esforços, trocar experiências e realizar ações conjuntas e interinstitucionais, em colaboração com instituições de ensino, pesquisa e extensão, órgãos governamentais e organizações não-governamentais e organizações dos povos indígenas. O Mosaico pretende impulsionar um programa de restauração florestal abrangente com desenvolvimento de uma cadeia produtiva com inclusão dos indígenas. A criação do Mosaico visa também contribuir para o fortalecimento cultural dos povos indígenas, todos de línguas tupi, que ali habitam, promovendo intercâmbio de experiências e ações em conjunto para fortalecer aspectos culturais que estão ameaçados.

 

Local: Sala de Reuniões nº 1, da Coordenação de Ciências Humanas, no Campus de Pesquisa do Museu Goeldi (Av. Perimetral, 1901, Terra Firme – Belém/PA).