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Rede Namor em ação na Amazônia

Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Rede Namor) realiza, em parceria com o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Embaixada Britânica, Seminário sobre Biodiversidade, Inovação e Sustentabilidade
publicado: 01/10/2013 10h35, última modificação: 18/08/2017 10h42

Agência Museu Goeldi – Fazer pesquisa na Amazônia é uma ação contínua de superação, articulação e dedicação, pois mesmo a região tendo uma biodiversidade vasta, ainda há pouca estrutura para análise e, menos ainda, para a criação de tecnologias a partir da riqueza local. Esse horizonte, contudo, já se redesenha há algumas décadas. Exemplos disso são as pesquisas realizadas na Estação Científica Ferreira Penna (ECFPn), base de pesquisas científicas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), localizada na Floresta Nacional de Caxiuanã, em Melgaço (PA).

Em 2013, a ECFPn completa 20 anos de criação. Para comemorar esse momento, acontece em Belém e na Floresta Nacional de Caxiuanã,  de 30 de setembro a 4 de outubro, o Seminário Biodiversidade, Inovação e Sustentabilidade – Amazônia e Reino Unido: experiências e oportunidades”O evento, de nível internacional, reunirá profissionais e pesquisadores brasileiros e britânicos para melhorar o intercâmbio de práticas nas áreas de biodiversidade, biotecnologia, transferência de tecnologia e propriedade intelectual.

A agenda do evento se inicia no dia 30 com reunião da coordenação do evento. Já nos dias 1º e 2 de outubro, um grupo de especialistas e autoridades discute na Estação Científica possibilidades de consolidação e expansão da cooperação científica e tecnológica entre os diferentes grupos de pesquisa que atuam em Caxiuanã e no Reino Unido.

No dia 3, às 9 h, acontece a abertura oficial do Seminário no Auditório Alexandre Rodrigues Ferreira, no Parque Zoobotânico do MPEG, com as boas vindas proferidas pelo Diretor do Museu, Dr. Nilson Gabas Jr. A solenidade de abertura contará com a participação de um representante do MCTI e do Secretário de Estado de Ciência e Tecnologia do Pará, Dr. Alberto Arruda. No dia 3, será também lançado o selo em comemoração aos 20 anos da ECFPn.

Organizadores e Apoiadores - O evento é destinado a um público especializado, porém aberto aos interessados no assunto e que tenham afinidade com o tema, como gestores de inovação, empresas, pesquisadores, populações tradicionais. É uma realização do MCTI/MPEG/Rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (MPEG, IFPA, UFPA, EMBRAPA, CESUPA, UEPA, UFRA, UFT, UNITINS) e da Embaixada Britânica.  Apoiado pelo Governo do Estado do Pará, Fundação Amazônia Paraense, PCT Guamá e Rede Nacional de Pesquisa (RNP) e patrocinado pela Eletronorte. A RNP é a responsável pela infraestrutura do canal de transmissão da abertura do evento, no dia 3, às 9 horas. Acesse aqui.

NITs - Quando instituída em 2003, a Lei de Inovação Tecnológica do Governo Federal foi pensada como um instrumento de implantação de políticas públicas voltadas ao desenvolvimento econômico, científico e tecnológico. O objetivo era estimular a criação de ambientes especializados e cooperativos para a geração sistemática de inovações por meio da participação ativa das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICT) no processo de inovação.

A Lei exigia a formação de Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) para gerir as políticas de inovação das Instituições de Ciência e Tecnologia, tendo como finalidades principais zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia.

Na região norte do Brasil alguns NITs (MPEGIFPAUFPAEMBRAPACESUPAUEPAUFRAUFTUNITINS) organizaram-se a partir da rede de Núcleos de Inovação Tecnológica da Amazônia Oriental (Namor) e, através dela, obtêm mais articulação e visibilidade regional e nacional. 

Texto: Lucila Vilar

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