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Seres que voam

Belas e instrumentais, borboletas são indicadores de qualidade ambiental. Estudos do Goeldi mostram o nível de riqueza de espécies em áreas às proximidades de Belém
publicado: 24/06/2013 10h35, última modificação: 14/08/2017 10h07

Agência Museu Goeldi - Os insetos constituem alvo de uma considerável parcela dos estudos da sessão de zoologia do 21º Seminário de Iniciação Científica que o Museu Goeldi realiza, entre os dias 24 e 28 de junho, em Belém.

Sejam aquáticos ou ornamentais, ou mutucas que perturbam a todos, eles seduzem pesquisadores e estudantes por igual no exercício de aumentar o conhecimento sobre invertebrados na Amazônia brasileira.

Uma espécie de borboleta foi recentemente redescoberta na Ilha do Marajó. De ocorrência exclusiva do arquipélago, a borboleta azul-metálica Morpho helenor é encontrada em Soure sob a designação específica Morpho helenor marajoensis

Com uma rica fauna, o sul do Marajó, segundo Rafael Gomes da Silva e seu orientador, William Overal, entomólogo do Museu Goeldi, já exportou belíssimos espécimes de borboletas expostas em museus mundo afora.

Além de coletar e inventariar, o autor do estudo, Rafael, vai elaborar uma cartilha dedicada às borboletas para uso em escolas do Arquipélago.

Mais além de sua beleza e potencial ornamental em ambientes naturais, as borboletas são ferramentas eficazes em pesquisas de ecologia como indicadores biológicos de qualidade ambiental.    
               
Identificar a riqueza de espécies de borboletas bem como auxiliar no planejamento e administração de reservas naturais em programas de conservação, as borboletas são estudadas em Belém e arredores por duas bolsistas, Talita Moraes de Carvalho e Tasciane Fonseca, que pesquisam sob a supervisão do especialista em insetos, William Overal.

Serviço

XXI Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica – Pibic/CNPq, de 24 a 28 de junho de 2013, no Auditório Dr. Paulo Cavalcante, no Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, sito Avenida Perimetral, 1901 – Terra Firme.

 


Texto: Jimena Felipe Beltrão