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Agência de Notícias

Simpósio atualizou panorama sustentável do uso de terras na Amazônia

Em Minas Gerais, pesquisadores do Museu Goeldi e outras instituições de ciência trocaram impressões, descobertas e avaliaram chances de parcerias durante simpósio da Rede Amazônia Sustentável
publicado: 16/12/2015 10h30, última modificação: 09/03/2018 12h38

Agência Museu Goeldi – A Rede Amazônia Sustentável (RAS) chega ao sexto ano com muitas pesquisas e aprendizado sobre a biodiversidade socioecológica da Amazônia brasileira. Esse acúmulo positivo foi mostrado no Simpósio “Principais descobertas e oportunidades de impacto”, que aconteceu de 12 e 14 de dezembro, em Santuário das Caracas, em Minas Gerais.

A Rede Amazônia Sustentável (RAS) é associada ao projeto INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia. O Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) é um dos organizadores do evento, que reuniu pesquisadores de instituições brasileiras e internacionais. Josiah Barlow e Toby Gardner, pesquisadores do INCT, sediado no Museu Goeldi, são responsáveis por dois subprojetos dentro da rede.

Em Minas Gerais foram compartilhados e discutidos os mais recentes resultados dos trabalhos da rede. Agora, os cientistas e instituições envolvidos no projeto querem divulgar esses panoramas para um público mais amplo, incluindo proprietários de terras e outros atores na região amazônica. Materiais de comunicação estão sendo preparados para circular em 2016 na região. O simpósio também foi um momento para a Rede Amazônia Sustentável identificar os próximos passos e as prioridades para novos produtos de pesquisa, financiamento e oportunidades para a participação individual na rede.

Rede de Biodiveridade - Fundada em 2009, a Rede Amazônia Sustentável (RAS) reúne cerca de 100 pesquisadores, representando mais de 50 instituições no Brasil e do exterior. Seu objetivo é avaliar as consequências ambientais e sociais da mudança no uso da terra na Amazônia oriental brasileira. O trabalho da rede representa a avaliação socioecológica mais abrangente já realizada por pesquisadores na região amazônica.
 
Texto: João Cunha