Últimos dias para a visitação da exposição Visões

Agência Museu Goeldi - Esses são os últimos dias para visitar a exposição Visões: A arte rupestre em Monte Alegre, que mostra como a ciência e diversas linguagens artísticas dialogam com estudos sobre a arte rupestre. A mostra é produto do trabalho de pesquisadores do Museu Goeldi sob coordenação da Dra. Edithe Pereira e já havia sido exibida em Monte Alegre, em 2012, antes de ser inaugurada no Prédio da Rocinha. Nessa quinta-feira a exposição será encerrada.

Linguagens - O trabalho é composto por 15 aquarelas do arquiteto e artista Mario Baratta, um vídeo-documentário Imagens de Gurupatuba, dirigido por Fernando Segtowick e painéis com trechos do livro Itaí, a carinha pintada do escritor Juraci Siqueira. Com o olhar das três linguagens artísticas e o da arqueologia, Edithe Pereira explica que “a exposição apresenta quatro olhares sobre um mesmo tema: a arte rupestre”. Por isso o nome no plural: Visões.

A “Visões” é uma união dos resultados do projeto “Arte Rupestre de Monte Alegre: Difusão e memória do patrimônio arqueológico”, realizado em parceria com a Sociedade Brasileira de Arqueologia (SAB). Outro produto deste projeto é o livro "Arte Rupestre de Monte Alegre" de Edithe Pereira, que utiliza linguagem acessível para divulgar e disseminar o conteúdo científico das pesquisas arqueológicas no município.

A acessibilidade é um ponto importante na concepção dessa exposição. As legendas em Braille, vídeos na Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) - feita em parceira com o Instituto José Álvares de Azevedo -, algumas peças de aquarela em relevo e uma peça em acrílico que simula uma rocha com gravuras são componentes importantes da exposição. O Museu Goeldi possibilita visitas acessíveis sem necessidade de agendamento prévio para que a experiência das exposições e do próprio Parque sejam possíveis para todos.

Próxima exposição -  A exposição Visões: A arte rupestre em Monte Alegre foi inaugurada na 11ª Semana Nacional de Museus, em maio 2013. Desde lá, mais de 49.500 visitantes passaram pela sala que recria e reconta tanto um processo de pesquisa quanto visões artísticas sobre a arte rupestre.

O espaço na Rocinha abrigará uma mostra do artista Sebá Tapajós sobre o projeto Street River. A inauguração da exposição acontecerá em maio e ela ficará aberta de quarta a domingo, no horário de 9 h às 17 h.

Texto: Juliana Araújo