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Exposições

publicado 13/09/2016 14h44, última modificação 30/04/2021 13h41

Exposições Digitais

Em decorrência da pandemia de Covid-19, doença respiratória ocasionada pelo novo coronavírus, todas as bases físicas do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) estão com acesso suspenso ao público por tempo indeterminado. As programações presenciais previstas para o mesmo período também estão canceladas. Seguimos as orientações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ao qual o Museu Goeldi é vinculado, que recomenda a suspensão temporária do acesso ao público externo a museus, laboratórios, auditórios e outros locais de uso coletivo.

Enquanto as medidas de saúde assim exigirem para controle da propagação da Covid-19, o Parque Zoobotânico e as exposições permanecem fechadas ao público. Mas para que os visitantes continuem compartilhando dos conhecimentos produzidos pelo MPEG, estamos disponibilizando exposições na WEB.


Kayapo Warrior

Abertura: 8 de julho de 2020

A exposição digital “A câmera é nossa arma” conta a história de luta dos Kayapó, auto denominados Mebêngôkre, grupo étnico guerreiro que vive em aldeias ao longo de afluentes do rio Xingu, como os rios Iriri, Bacajá e Fresco, e cuja língua pertence à família linguística Jê, do tronco Macro-Jê.

Na exposição, os Kayapó são reconhecidos pela resistência frente à colonização, assim como pela capacidade de se apropriarem de tecnologias para contar a própria história e defender o território. A exposição inclui fotos e vídeos produzidos pelos próprios Kayapó, entrevistas com lideranças, ornamentos e uma vitrine em 3D.

Os organizadores são o Museu Americano de História Natural (AMNH), o Programa de Pós-Graduação em Antropologia de Museus da Universidade de Columbia e o Museu Paraense Emílio Goeldi. Conheça esse povo guerreiro, sua língua, capacidade de inovação, dinamismo, resistência e ativismo.

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Aquario Digital

Abertura: 29 de junho de 2020

A primeira etapa do Aquário Digital já está disponível na web. Observe de perto, e por diferentes ângulos, a arquitetura atual do mais antigo aquário público do Brasil. A navegação virtual também apresenta a exposição “Baleia à vista” e a linha do tempo do patrimônio. Um passeio sem furar o isolamento social, resultado do Trabalho de Conclusão de Curso em Museologia de Débora Blois, sob a orientação da Profª Drª Carmen Lucia Souza Silva, da Universidade Federal do Pará.

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Em períodos normais, as exposições do Museu Goeldi estão em exibição de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, no Parque Zoobotânico da instituição, tanto no Pavilhão Expositivo Domingos Soares Ferreira Penna (Rocinha), quanto no Aquário Jacques Huber. O ingresso de entrada no Parque inclui o acesso à Rocinha e ao Aquário.

 

Exposições na Rocinha e Aquário

 Exposição Zo'é rekoha

Abertura: 27 de novembro de 2019

A exposição “Zo’e rekoha: construindo o futuro na Terra Indígena Zo’é” convida os visitantes do Parque Zoobotânico para conhecer os modos próprios da gestão territorial do povo indígena Zo’é. Habitantes de densas florestas situadas no interflúvio dos rios Erepecuru e Cuminapanema, no norte do Pará, os Zo’é são atualmente 310 pessoas, que se distribuem entre mais de 40 pequenas aldeias. Sua terra foi demarcada e homologada em 2009, com 668.565 hectares.

A mostra inicia com as atividades realizadas na floresta, com destaque para a caça e pesca, e segue para as aldeias, onde os Zo’e se reúnem para realizar suas festas, produção de alimentos e elaboração de seus adornos corporais. O percurso termina com a apresentação da experiência de construção do seu Plano de Gestão Territorial e Ambiental, por meio do qual os Zo’é buscam consolidar parcerias para a defesa de seu território.

A exposição é resultado de uma parceria entre a comunidade indígena Zo’é, o Instituto de Pesquisa e Formação Indígena (Iepé), a Frente de Proteção Etnoambiental Cuminapanema (FPEC), da Fundação Nacional do Índio (Funai), e o Museu Paraense Emílio Goeldi, com apoio do Projeto Bem Viver Sustentável, apoiado pelo Fundo Amazônia/BNDES, e da Rainforest Foundation Noruega.

Curadoria: Dominique Tilkin Gallois

 

 

Abertura: 1º de novembro de 2019

Com a inovação das tecnologias de interface, a exposição “Arte rupestre amazônica e realidade virtual” aproxima os visitantes do Museu Goeldi da história e pesquisa sobre a presença humana no continente, com destaque para o patrimônio arqueológico e natural de Monte Alegre (PA). Há três décadas, o Museu Emílio Goeldi desenvolve pesquisas na região, que abriga as mais importantes pinturas rupestres da Amazônia, algumas com mais de 12 mil anos.

Criação e curadoria: Adriano Espínola Filho.

Consultoria: Edithe Pereira e Claide Moraes.

 

 Abertura: 4 de outubro de 2019

No Aquário Jacques Huber, a exposição “Baleia à vista” apresenta esqueletos e peças ósseas de cinco espécies dos maiores animais da Terra. Uma das novidades especiais nos 153 anos do Museu Goeldi, a mostra é resultado do trabalho do Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da instituição em parceria com o Instituto Bicho D’água e conta com investimentos da Celpa e apoio do Instituto Peabiru. As espécies que ocorrem na Costa Norte do Brasil e estão em exposição são: baleia-fin (Balaenoptera physalus), baleia-azul (Balaenoptera musculus), baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae), baleia-minke-antártica (Balaenoptera bonaerensis) e cachalote (Physeter macrocephalus).

Curadoria: Horácio Higuchi e Renata Emin.

 

 


Abertura: 1º de dezembro de 2016

A exposição “TRANFORMAÇÕES: a Amazônia e o Antropoceno” tem o objetivo de discutir o que alguns cientistas consideram como uma nova era geológica, provocada pelas alterações do homem na superfície da Terra. Em exposição, conteúdos multimídia, simulações em tamanho real de áreas de floresta e exibição de resultados de pesquisa do INCT Biodiversidade e Uso da Terra na Amazônia, com sede no Museu Goeldi. 

Curadoria: Ima Célia Guimarães Vieira e Horácio Higuchi.

 

Parque Zoobotânico: Exposição permanente em constante transformação

O Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi é um museu de natureza que expõe de maneira permanente uma rica coleção viva de flora e fauna representativa da Amazônia. Também apresenta um conjunto de edifícios e monumentos de diversos estilos arquitetônicos. Parte desses elementos vivos e artificiais fazia parte dos terrenos comprados pelo governo em 1894, como a Rocinha e algumas árvores e plantas; outros foram introduzidos e construídos ao longo da história do Parque. A atual exposição ocupa um quarteirão de 5,4 hectares. O que define qualquer museu de natureza é sua permanência e sua mutabilidade. O caráter temporal do Parque Zoobotânico está relacionado com os ciclos naturais e com a transformação dos espécimes de acordo, por exemplo, com as estações do ano.

A anciã do Museu Goeldi é o Guajará, árvore com aproximadamente 150 anos de vida. Da coleção de fauna, destaca-se o jacaré-açu chamado Alcindo. Com mais de 70 anos, é o animal mais velho do Parque. Espécimes característicos da floresta amazônica sempre foram representados aqui, tais como a onça pintada, a anta, a ariranha e diversas aves - guará, marreca, gavião-Real, papagaio, entre outras. No meio dessa minifloresta amazônica que é o Parque Zoobotânico, há uma estranha estrutura com forma de castelo, denominada pela população como Castelinho. Alguns elementos se constituem em símbolos institucionais e fazem parte do imaginário do belenense, caso da Rocinha, peça única da arquitetura paraense de século XIX.

 

Localização:

Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi
Av. Magalhães Barata, 376, São Braz, Belém, Pará.
CEP: 66040-170
Telefone: (91) 3219-3342 / 3182-3226